quarta-feira, 23 de março de 2011
Empresas e Administração Pública passam a ser obrigadas a responder a todas as candidaturas de emprego
Precisamos de dar mais valor às pessoas e contribuir para humanizar as organizações, gerindo os recursos humanos como centros de geração de valor e não como centros de custo. Não se trata aqui de um estilo de gestão, mas sim da implementação de princípios que poderão ajudar as empresas, a atrair, desenvolver e manter os melhores profissionais e, com isso, tornarem-se mais competitivas.
A necessidade de encontrar factores competitivos e diferenciadores tornou-se fundamental para que as organizações consigam sobreviver. Uma das abordagens à Responsabilidade Social das Organização procura responder a este desafio defendendo que a implementação de acções socialmente responsáveis pode tornar as empresas mais competitivas e bem sucedidas.
A Responsabilidade Social das Organização é encarada como uma forma de estas demonstrarem que actuam no mercado de forma sustentável e que valorizam a sua dimensão social, nomeadamente respeitando a comunidade que a constitui. Mas para avaliarmos a responsabilidade social das organizações temos de verificar quais são os comportamentos que adoptam voluntariamente e não apenas os que são impostos legalmente. E a questão subjacente é a seguinte: que princípios e normativos éticos devem as organizações seguir? Que actuações são mais correctas para o bem da sociedade?
Penso que uma das actuações que as organizações devem corrigir é a forma como gerem o relacionamento com todos aqueles que se candidatam aos processos de recrutamento. Não faz sentido que as organizações continuem a “mal tratar” estes candidatos quando simplesmente não fazem o follow-up das candidaturas. Uma das preocupações das organizações deveria ser a de “tratar bem” quem se interessa pela actividade que desenvolvem e que demonstram o interesse em dar o seu contributo. E é tão simples de o fazer…basta enviar um e-mail.
Para facilitar a implementação deste procedimento proponho o seguinte texto de resposta: “No âmbito da sua candidatura gostaríamos de agradecer a disponibilidade e interesse manifestado para colaborar com a nossa organização. Apesar do interesse que nos suscitam os seus elementos curriculares, lamentamos informar que não foi seleccionado para exercer a função a que se candidatou. Agradecendo uma vez mais a sua atenção, realizamos votos de sucessos profissionais e pessoais”.
Será que é preciso legislar no sentido de obrigar as Empresas e a Administração Pública a responder a todas as candidaturas de emprego?
Celso Guedes de Carvalho
16 de Março de 2011
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