segunda-feira, 30 de maio de 2011
Mais vale mal acompanhado, do que só
“Nenhum de nós é tão inteligente quanto todos nós juntos”. Esta frase de Warren Bennis resume uma verdade inquestionável mas que as empresas se esquecem com muita frequência.
Vários autores defendem a importância de disseminar um pensamento criativo nas empresas, nomeadamente através da análise, da combinação de conceitos e da utilização de equipas multidisciplinares para a resolução de problemas. Quando se trazem os conceitos e os problemas para um território novo, e desconhecido, ganha-se uma nova perspectiva.
Quando trabalhei na área da publicidade, e tinha de apresentar uma campanha a um cliente, procurava sempre a opinião do “Sr. do café do lado”, da “senhora de limpeza” ou da “telefonista”. Estes “cidadãos comuns”, dado o distanciamento do problema (execução da campanha), conseguiam descobrir pequenos erros de informação/ comunicação que tinham passado despercebidos a toda a equipa. Este precioso contributo, neste caso na fase final do projecto, permitia corrigir erros mas também melhorar o trabalho final e, no caso dos contributos da equipa interna, disseminar um pensamento criativo.
A criação de uma equipa multidisciplinar, ou seja um grupo de pessoas com vários níveis e especializações, reunidos sob orientação de um especialista, subentende a definição de um ponto de encontro para a colaboração entre todos, bem como a eliminação de barreiras interpessoais de comunicação, sempre com o objectivo de serem atingidos os objectivos definidos. O valor dessa equipa irá decorrer da qualidade individual de cada um dos seus elementos, mas também do cruzamento que, progressivamente, cada um vai criando com os demais.
Considero a criação de equipas multidisciplinar um valor inquestionável para qualquer instituição, uma vez que permite que cada elemento contribua com o seu saber, a sua área de especialização, e muitas vezes “apenas” com o seu “senso comum”, potenciando, assim, os vários recursos existentes numa empresa. E mesmo que o contributo não seja considerado válido para a resolução de um problema, poderá sê-lo para a resolução de um outro num futuro próximo. Por isso “mais vale mal acompanhado, do que só”.
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